Dia: 22 de junho de 2011

Ordem é progresso

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Estava lendo alguns textos antigos (inclusive os que ressuscitei nas férias do blog) e me dei conta do quão diferente estou. Sou uma criatura infinitamente mais organizada e disciplinada do que quando comecei a escrever blogs, lá no longínquo ano de 2002. Bem mais organizada, aliás, do que eu era no ano passado.

Ainda não estou do jeito que eu gostaria, e confesso que é complicado manter um nível decente de organização e disciplina em uma casa sem móveis, mas começo a ficar feliz pelo que já consegui conquistar nesse aspecto. Sem dúvida alguma, o esforço compensa. Desenvolver disciplina nos ajuda a organizar nossa própria cabeça e nos torna mais livres, menos reféns do caos e do improviso.

Eu não chego mais atrasada, eu termino aquilo que começo, anoto tudo o que preciso fazer e realmente sigo a lista de afazeres…e já estou até conseguindo responder às pessoas que me escrevem e dar atenção a amigos queridos, mesmo trabalhando o dia inteiro. Hoje consegui até colocar dois posts no blog! Estabeleci metas altas para este mês e estou certa de que conseguirei atingí-las. Acho o maior barato me esforçar para ser uma pessoa melhor, para mudar hábitos arraigados, e depois de algum tempo – ou muito tempo – poder constatar que consegui. Muito melhor do que ficar sentada me lamentando, dizendo que eu nunca vou conseguir mudar, sem encarar o fato de que eu só não conseguiria mudar se não me esforçasse o suficiente, se tivesse medo de sacrificar minha vontade de manter os velhos hábitos.

PS: * A foto é da minha mesa no trabalho. Pode não ser a coisa mais discreta do mundo, mas está muito mais organizada do que eu jamais me acharia capaz de manter há alguns anos.

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Sete anos

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Então, ontem fizemos sete anos de casados. Passa rápido. E parece que foi ontem. Parece que foi sempre. Tenho plena consciência de que passarei o ano inteiro torcendo para que o aniversário de oito anos chegue logo, pois pessoas extremamente criativas adoram fazer brincadeirinhas sobre a imaginária “crise dos sete anos”. Isso “non ecziste”, minha gente.

Ainda estamos metade em São Paulo, metade em Porto Alegre. Ele é a metade em Porto Alegre, e eu, em São Paulo. Mas ele vem, graças a Deus, ao Smiles e à Gol, nessa ordem. Smiles resolveu fazer promoções amigas e ele conseguiu passagens jamais imaginadas. Veio, foi, veio, foi…ontem ele estava aqui e comemoramos o aniversário indo ao cinema para assistir X-Men Primeira Classe. Ok, isso não parece muito romântico, mas – como ele mesmo disse – é a nossa cara. Entre as opções que tínhamos, foi melhor do que ver Kung Fu Panda 2, admita. Depois eu faço uma resenha do filme, por falar nisso.

Nossa comemoração foi regada a suco de maçã – também a nossa cara. Atividades neuróbicas, como conhecer um novo shopping, ou nada neuróbicas, como tomar café da manhã na padaria de sempre, marcaram nosso dia. Dia só nosso, que Deus nos deu.

Hoje a vida continuou no ritmo em que ela está, atualmente. Dave voltou para Porto Alegre, eu voltei ao trabalho, ambos com a certeza de que em breve estaremos fisicamente juntos o tempo inteiro, pois nossa mente e nosso coração não se separam em nenhum momento. Por isso eu não sofro, nem ele. Não estamos longe, estamos apenas fisicamente afastados, mas a conexão que estabelecemos há quase oito anos e que se transformou em pacto, em aliança, há exatos sete anos, jamais se rompe, pois foi alicerçada no Criador de todas as coisas. E nunca isso foi tão claro quanto neste ano.

O amor jamais acaba.

O amor descrito em I Coríntios 13 não é um sentimento, é uma escolha, uma decisão. Isso faz toda a diferença.

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