Mês: dezembro 2014

Sobre a guerra antes do Altar

Nas últimas semanas da Fogueira Santa acontece um fenômeno que precisa ser explicado. Você estava na fé, com toda a sua força e toda a sua certeza, construindo seu sacrifício, com o objetivo em mente. A data de subir no Altar vai se aproximando e coisas estranhas começam a acontecer. Parece que os problemas aumentam, surgem situações para distrair sua atenção, tudo começa a dar errado e até o que você queria resolver com a Fogueira Santa piora.

Dentro de você, há uma guerra. A sensação de que nada vai dar certo e de que você deveria desistir só aumenta. Medo, dúvida, questionamentos, incertezas…você olha ao redor e só vê dificuldades. De repente, o que estava tão claro parece uma bagunça. O inferno todo sugere pensamentos negativos na sua cabeça e cria situações esquisitas ao seu redor porque a única possibilidade de não dar certo é ele conseguir convencê-lo a desistir. Ele tenta até convencê-lo de que você não tem tanta fé quanto pensava.

O sacrifício é tão forte que é preciso que o diabo junte todas as suas forças para convencer você a se sabotar, porque, quando decide sacrificar, o inferno não pode fazer nada. Só quem pode impedir o nosso sacrifício somos nós mesmos. Sabendo disso, você resiste. Você sabe que a sensação de que tudo vai dar errado, de que o esforço é inútil e de que, se você desistir, vai ficar bem, é ilusória. A única maneira de ficar bem e de vencer essa guerra é encarando o monstro, com a força da sua decisão.

Você decide ir até o fim, sem acreditar no bombardeio inimigo, confiando no Deus que respondeu Elias no Monte Carmelo. Não está nem aí se as coisas parecem mais difíceis ou se parecem piorar. O importante é o resultado – e a guerra não acabou. Se você não sente que tem a força de antes, vá com a força que tem agora. Com toda a força. Depois, irá perceber que ela era bem maior do que você achava. Você estava sendo enganado pelos seus sentimentos.

Eu vejo esse período como se tivéssemos entrado em uma caverna que separa o nosso mundo daquele que queremos alcançar. Essa caverna é escura, sombria, cheia de vozes e barulhos assustadores. Não há nada lá, apenas ilusão criada por um grupo terrorista, mas a intenção é nos fazer voltar para sermos devorados pelo monstro que está na entrada. O perigo, na verdade, está em voltar. Mas, se ignorarmos os terroristas e formos adiante, alcançaremos a resposta.

A luta entre a fé e a emoção vai ficando mais forte e mais palpável conforme a data do desafio se aproxima. Não deve ter sido fácil para Elias, pois ele estava sozinho contra quatrocentos e cinquenta profetas de Baal, quatrocentos profetas de Aserá, o rei, a rainha e um povo indefinido, que não iria defendê-lo. Mas o que o manteve firme foi a certeza de que estava com o verdadeiro Deus. E ele também sabia que era melhor perder tudo do que viver naquela situação de medo e indefinição do povo. Ele foi para o tudo ou nada.

O tempo exige mais da fé. Exige que mantenhamos a nossa palavra com Deus e confiemos na Palavra dEle. No caminho, entregamos no Altar todas as emoções que nos sufocam, as dúvidas, os medos, as ameaças que ouvimos. Que o Altar decida o que vai acontecer com as palavras lançadas sobre ele. O tempo exige mais da fé. Exige que se exclua todo sentimento, todas as impressões e se agarre à decisão tomada. “Eu fiz meu pacto com Deus, tenho um objetivo, estou atravessando essa caverna mal assombrada, mas não há possibilidade de voltar. É uma questão de honra ir até o fim. Se o diabo puder, que me mate. Mas se meu Deus é vivo, eu vou permanecer de pé para honrá-Lo.” Esse é o desafio que o espírito humano pode fazer, não importa a situação que esteja enfrentando.

Chegamos ao Altar com essa fé purificada. Essa é a fé que vai levar você a ver o seu Deus responder com fogo. Não se assuste com o turbilhão de emoções que invadem os últimos dias antes da Fogueira Santa. Se mantenha na trilha que Deus lhe deu no começo. O vencedor é aquele que persevera na batalha até o fim.


Sobre a guerra antes do Altar
  • Vanessa Lampert

Post originalmente publicado no Blog do Bispo Macedo (clique aqui para ver a postagem original)

Como realmente receber atualizações das páginas que você curte no Facebook

curtiu

Você sabia que ao clicar em “Curtir” em uma página do Face você não é avisado sempre que a página postar um conteúdo novo? Estranho, não? Se a gente clica em uma página é porque quer ver todas as atualizações em nosso Feed de notícias, como se fizesse uma inscrição. No entanto, não é isso o que o Facebook faz. Só cerca de 1% (ou menos) dos fãs tem acesso ao que a página publica. Se a página quiser que mais gente veja (dentro de sua própria lista de fãs) precisa pagar ao Facebook para “impulsionar” as postagens. E mesmo se a página fizer isso, a gente não recebe todas as postagens (a menos que a pobre página pague para divulgar todos os posts).

Uma maneira do Facebook liberar acesso de mais gente a uma postagem é ela ser muito curtida, compartilhada, clicada ou comentada. Ou seja, se você interagir com o post, estará ajudando o dono da página a tornar o conteúdo mais visível a outras pessoas. Se você gosta do conteúdo (se for uma página do bem), vale a pena clicar, curtir, comentar ou compartilhar. Está ajudando a página a divulgá-lo a mais gente. Se não gosta do conteúdo (se for uma página de haters, uma página “vamos torturar criancinhas” ou algo do tipo), melhor ignorar solenemente. Quanto mais interagir, mais divulgado ele será.

Além disso, para ter certeza de que receberá as atualizações da página (que você curtiu justamente com a intenção receber atualizações), clique em “obter notificações” e “adicionar às listas de interesse”, logo abaixo do botão em que você clicou para curtir a página (a aba abre quando você clica em “curtiu”), como na imagem abaixo:

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Assim, teoricamente, você receberá as atualizações das páginas em que se inscreveu, o que, na minha opinião, faz todo o sentido do mundo. Depois de deixar bem claro ao Facebook que “oi, eu quero receber atualizações das Fan Pages que eu acompanho”, crie o hábito de dar uma olhadinha nelas pessoalmente de vez em quando – só para garantir, né?

 

 

 

PS: Meus leitores são fofos, estão acima da média da população em termos de comportamento na internet. Clicam nos links que eu coloco na página com bastante frequência (eu sou muito fã dos meus leitores, porque são pessoas que me procuram em busca do conteúdo. Eles realmente leem o que eu escrevo, querem um maior desenvolvimento pessoal, se esforçam e interagem. Eu valorizo muito esse tipo de interesse), como resultado, os posts da minha Fan Page têm um alcance muito maior do que costuma ser normal das páginas, mas, mesmo assim, beeem menor do que o número de pessoas inscritas. Meus posts que alcançam menos chegam a uns 10% do meu número de fãs (é sério, leitores, vocês são especiais) porque o comportamento deles (clicar em coisas) faz com que o Facebook entenda que tem que mostrar os posts a mais inscritos. Mas, ainda assim, se você está inscrito na minha página talvez não esteja recebendo as atualizações. E ainda que receba da minha, talvez não receba de outras que gostaria de ver. Acho que vale a informação.

PS2: Há um artigo dramático e meio alarmista do Clube do Hardware sobre isso. Clique aqui para ler. Como eu disse, acho as opiniões do autor dramáticas e alarmistas, mas vale a leitura para entender melhor os dados objetivos de como a coisa funciona, colocando de lado as opiniões dele, para planejar um pouco nosso comportamento como usuários nas páginas que gostamos.