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Amanhã termina o Jejum de Daniel. Porém, eu não tenho o menor interesse em voltar para o ritmo que as pessoas consideram “normal”. Não quero saber quem matou, quem morreu. Não quero saber dos horrores selecionados pelo noticiário, que define o que é e o que não é importante para mim sem sequer me conhecer. Não quero ficar vendo comentários raivosos das pessoas contra o governo (como se todos os problemas do mundo fossem culpa da Dilma), não quero me contaminar com os ânimos exacerbados, a indignação burra e as piadas desmioladas.

Entro no Facebook como a gente entrava no Orkut, antigamente: direto no link do perfil. Meu link de entrada do Facebook é fb.com/vanessalampert Assim, não vejo a timeline e não sou sugada para dentro do monstro comedor de tempo. Entro nas páginas de que gosto também pelo link delas, como se fossem sites normais. Salvo em meus favoritos e, assim, é só clicar. Não tenho aplicativo de Facebook e Twitter no celular e desabilitei a função de fazer barulhinho no celular quando alguém me manda e-mail (ou fico doida). E me treinei a não checar o whatsapp a qualquer bip (ou fico mais doida ainda). Amo exercitar o autocontrole. Me sinto muito autocontrolada quando faço isso rs.

Estar no controle do meu próprio tempo foi algo que o Jejum de Daniel me ensinou, desde o primeiro que fiz, por conta própria, em 2009, até o primeiro oficial, em 2011. Eu era completamente viciada em internet e totalmente sem noção. Passava horas nas redes sociais (comunidades do Orkut, na época) e me enchia de informação inútil.

Depois de 2009, comecei a ter mais controle e utilizar a internet como ferramenta de apoio, e não me deixar ser abduzida por ela. Nessa sociedade que idolatra o entretenimento, conseguir se libertar dessas coisas é uma vitória e lhe sobra tempo para coisas realmente úteis. No meu caso, Deus, trabalho, leitura, família, igreja e estudo. E, eventualmente, minhas estranhas atividades de lazer offline.

Você tem que ter consciência do que está fazendo e de que está se alimentando. Tudo o que lemos, ouvimos e a que assistimos alimenta nosso espírito ou nossa alma. É exatamente como funciona com a comida: se eu coloco para dentro um monte de porcaria, açúcar, gordura hidrogenada, frituras, refrigerantes e aditivos químicos, não posso estranhar quando ficar doente.

E doença por má alimentação não acontece de uma hora para outra, é gradual. O organismo entra em um estado de inflamação crônica e as coisas começam a se esculhambar lentamente. É mais ou menos isso o que acontece com a nossa cabeça, também. Se você vive na televisão e nas redes sociais, se fica lendo porcaria por aí e ouvindo música tosca (dessa lista, acho pior televisão e redes sociais), vai engordando suas emoções e entrando em um estado de inflamação crônica mental/espiritual. O resultado é um espírito fraco e uma alma doente.

Para resolver o problema, só com uma dieta de desintoxicação mental, tirando essas porcarias e substituindo por alimentação com alto valor nutricional. Foi justamente o que fizemos durante o Jejum de Daniel. Depois desses 21 dias de dieta restrita, já temos autocontrole suficiente para saber que não vamos morrer por não assistir ao noticiário ou por não ficar checando o Facebook o tempo inteiro. Então, podemos nos permitir um ou dois brigadeiros de vez em quando, sem que aquilo nos prejudique, pois a base de nossa alimentação tem alto valor nutricional: o conteúdo espiritual de qualidade.

Então, aproveite para eliminar de sua vida aquilo que realmente não lhe faz falta e ajustar o acesso às coisas que voltarão à sua rotina. Que esses 21 dias tenham lhe mostrado o caminho para uma vida mais equilibrada e para uma busca mais intensa por Quem realmente interessa.

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#JejumdeDaniel #Dia 20

PS: Parece que não, mas o post de amanhã ainda é da série do Jejum de Daniel rs

PS2 : Depois do Jejum, vou continuar com os posts diários aqui no blog. 😀

PS3: Quero agradecer a quem deu sugestões de posts. Vou abordar todos os assuntos que me pediram (obviamente não tudo de uma vez e não apenas esses, mas entraram na lista – e me ajuda muito ter uma lista dos assuntos de maior interesse dos leitores deste blog 🙂 )

PS4: Já fiz essa analogia entre conteúdo consumido (no caso, livros) e alimentação. Caso você não tenha lido, pode gostar dos posts  Alimentação Literária  e Será que você sabe ler?  .

PS5: Dia desses a Cristiane fez um texto absolutamente necessário sobre comportamento online e, na minha opinião, seria muito importante que todo mundo lesse e compartilhasse: 7 dicas para educação online

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