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Por: Thais Toledo

Vivemos uma fase de más notícias no País. A corrupção estampa jornais e revistas. A cada momento descobre-se mais envolvidos. Esse mal parece passar de geração em geração, afinal, o problema vem desde os tempos coloniais. Mas não tem como negar a severa negligência dos que estão atualmente no poder.

A crise financeira apavora a todos. Desemprego cresce. Inflação sobe. É preciso conter gastos. Até o básico falta a uma população já cansada de sofrer. As chuvas, ao invés de trazer o bem, causam enchentes e perdas em diversas regiões, tiram o pouco que a população possui. E a epidemia de dengue e zika preocupa como nunca. A Organização Mundial de Saúde (OMS) já declarou que a microcefalia é uma emergência global — e pretende estudar a relação com o zika. Isso sem falar nos tradicionais problemas de transporte, saúde, educação etc.

Por que tanto descaso com a população? É fato que cada um tem sua parte a fazer. Mas será que aqueles que foram eleitos para representar o povo não poderiam ter feito nada antes que o caos se instalasse? E, agora, será que conseguiremos sair dessa situação?

O filme Os Dez Mandamentos nos mostra que sim. Sempre olhamos para a história principal que retrata Moisés e a libertação dos hebreus da escravidão. Mas compare o Brasil com o Egito da época. Observe o tratamento que Ramsés dava ao seu próprio povo.

Troque presidentes, governadores e prefeitos pelo faraó. Mude o nome corrupção por um coração egoísta e orgulhoso. Escolha os problemas e atribua as pragas. Por causa do faraó, os egípcios ficaram sem alimentos, água, sofreram com tempestade, infestação de insetos, falta de recursos, doenças e morte dos filhos. Foram ao fundo do poço porque seu líder não pensou em seu povo. Ramsés agiu segundo seus interesses, como fazem os corruptos. Repetimos que não queremos lideres assim, porém seguimos os elegendo.

Moisés não era assim. Ele se dedicou ao povo. Arriscou sua vida ao entrar na presença do faraó tantas vezes em favor dos hebreus. Orientou os que precisavam de uma palavra. Ele foi paciente com aqueles que duvidavam. E seguiu guiando esse povo por 40 anos no deserto. Mas ele só conseguiu isso porque era guiado por Algo Maior. Ele tinha Deus à sua frente. Tudo que ele fazia era sob a orientação Divina. Quem cuidava do povo não era um homem, e sim o Senhor. Ele representava a liderança dAquele que quer o melhor para os Seus. Que cuida de quem O segue e obedece.

Mesmo que nossos líderes não tenham fé e confiança no Altíssimo, essa escolha cabe a cada um de nós. Se você assistiu ao filme se lembra da cena que precede a praga da morte dos primogênitos, em que hebreus e egípcios se reuniram na casa de Joquebede para a Páscoa. Moisés diz que todos presentes devem escolher se irão crer em Deus ou não. E explica que “crer é basear toda a sua vida nessa fé”. Quem baseia sua vida nessa fé não depende do governo. Não espera pela sorte. Crê, obedece e segue a direção de Deus. E Ele faz diferença entre o Seu povo e aqueles que O rejeitam. Enquanto os hebreus estiveram afastados dEle, seguiram escravos. A situação só mudou quando eles se voltaram a Deus.

Que bom seria se tivéssemos no governo pessoas que temessem a Deus de verdade. Não religiosos. Mas aqueles que fossem fiéis a Deus. Porém, enquanto não temos, cabe a nós optar. Se seremos assolados pelas “pragas” da atualidade ou deixaremos que Deus nos guie, confiando que Ele fará o melhor. A escolha é sua.

 Thais Toledo