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Em um lindo domingo de sol, você caminha tri feliz com seu tênis rosa, sua blusa das meninas superpoderosas e seu marido lindo na Av. Paulista e ignora o aviso de “Ar Ruim” em todos os relógios-termômetro do caminho (que você VIU, mas achou que não era suficientemente importante para levar em consideração porque, né, quem precisa de ar?).

Como consequência, algum poluente tóxico assassino ativa uma sinusite maluca e aqui está você, há uma semana de cama, tossindo e passando por uma lenta e dolorosa recuperação. O aprendizado é: não ignore os sinais! Tudo pode parecer certo, legal, divertido e muito agradável, mas se perceber um avisozinho pequenininho dizendo que o troço é ruim, pula fora o mais rápido possível.

Às vezes o avisozinho é um conselho da sua mãe, às vezes é uma voz suave na sua consciência ou duas palavrinhas brilhantes no cantinho de um relógio de rua. Não ignore. Não espere que as coisas comecem a gritar: “SAI DAQUI! ISSO VAI DAR PROBLEMA!!!” porque as coisas não são assim. Elas pensam (sim, porque acontecimentos da vida pensam, meu amigo): “a vida é sua, se quiser fazer tudo errado, problema é seu, tô aqui na minha, você é que fez a escolha”.  

E as coisas estão certíssimas, porque quem tem que fazer a escolha é você. Quem vai passar a semana inteira com as vias aéreas desesperadas é você, a respiração é sua, o pulmão é seu, a vida é sua, o futuro é seu, as consequências serão colhidas por você (às vezes respingando nos outros que estão ao seu redor e não tinham nada a ver com isso, mas o pior sempre vai para o titular da escolha, não se engane). Então fique esperto e, da próxima vez, não ignore os pequenos sinais.

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PS: Sim, meu gerador de textos de autoajuda trabalha a milhão, sempre fazendo paralelos entre acontecimentos triviais e respostas a grandes questões existenciais. Não consigo evitar, sorry.
PS2: Obviamente, não foi por isso que fiquei um milhão de anos sem postar nada. Essa justificativa só cobre os últimos 7 dias, em que todo o tempo útil do meu cérebro teve que ser direcionado ao trabalho (e o restante, para tentar me recuperar).