Aí eu percebo que tem um erro no título. Por algum motivo, o celular ignorou a digitação do “e” e o título foi com a palavra “Lembret”. Não sei se essa palavra existe em uma língua chique como o francês. Se existisse, eu teria meu erro disfarçado e pareceria mais culta do que realmente sou. Mas, se bem me conheço, viria aqui e corrigiria, anyway.

Foi meu primeiro post escrito no celular. Eu sou uma criatura que veio da pré-história e meu relacionamento com smartphones é relativamente recente. Nos conhecemos por causa do trabalho, porque preciso ter acesso à internet 24 horas, caso alguém me peça alguma coisa que eu precise saber que foi pedida imediatamente (muito embora provavelmente eu não consiga fazer e entregar imediatamente, preciso saber que foi pedido e planejar como a coisa será feita).  Até pouco tempo eu realmente acreditava que celulares deveriam apenas fazer e receber ligações e mensagens de texto (sendo que tenho mais apreço pela segunda função do que pela primeira) e estranhava aqueles trambolhos brilhantes que tinham a pretensão de substituir um computador, sob um ou outro aspecto.

Então, recentemente percebi que celulares devem fazer o que quer que eles saibam ou tenham sido projetados para fazer. Se alguém quiser fazer um celular que faça mais do que eu acho que ele deveria fazer, tem todo o direito e eu não tenho nada com isso. Posso olhar para ele como algo diferente e aceitá-lo como ele realmente é – veja que lindo. Então, resolvi dar ao meu smartphone o privilégio de escrever um post em meu blog…hahaha. Aí ele decidiu que meu título ficaria melhor em um pseudofrancês. Lembret.

E eu percebi que talvez celulares com telinhas pequenininhas talvez não sejam as melhores ferramentas para postagem de coisas em blogs. Embora eu não tenha desistido. Quer coisa melhor do que poder escrever na rua e postar fora de casa? Então, não estranhem se aparecerem posts curtinhos com títulos em línguas desconhecidas. Literatura comporta neologismos. Talvez seja um sinal de que eu tenha que voltar este blog para a literatura, afinal. 🙂

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