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Depois de quinze longos e intermináveis dias internados (sim, porque se você é Vanessa, quando seu marido está internado, você está internada também) em um hospital sem wi-fi e sem sinal de celular (em pleno 2014, Carlos Chagas?) para a cirurgia do Davison, já estamos em casa, agora é que começa a recuperação propriamente dita. Pretendo escrever a respeito desses últimos dias, mas por enquanto, preciso organizar as coisas em casa e no trabalho.

Muita calma nessa hora e muita paciência…mantendo a certeza de que tudo vai voltar aos seus devidos lugares. E preciso escrever sobre a fantástica equipe do segundo andar do Hospital Carlos Chagas, que nos deu todo o apoio nessas duas semanas. Enfermeiras, auxiliares, pessoal da dieta, fisioterapeutas, pessoal da limpeza…além do povo do térreo: da recepção, da internação, da lanchonete…sem contar a dedicação impressionante do dr. Wilton Schmidt Cardozo. E o apoio da minha amiga Meuri Luiza, que foi com seu esposo nos ver no segundo dia de UTI, mesmo com toda a correria em que estavam mergulhados. E dos nossos poucos e bons amigos e parentes que mesmo sem poder ir até lá, oraram por nós e nos deram apoio à distância.

Logo que chegamos, decidimos que aqueles dias seriam leves. Não foi fácil administrar tudo, porque a pessoa que vos escreve não é acompanhante apenas para fazer companhia no hospital…eu sou chatíssima, me metia em tudo, questionava, ajudava as auxiliares de enfermagem, controlava para ver se não estava faltando nada…e ainda tinha que comer e vir para SP de táxi a cada três dias para alimentar os gatos…rs. Dormia tarde, pouco e mal (hospital é dose…toda hora alguém entra no quarto e acende a luz). Mas mesmo assim, foram dias maravilhosos. Esquisito, não? Como podem ter sido dias maravilhosos, sua doida? Vocês estavam em um hospital! Pergunta para o Davison, mais doido do que eu. Foi, sim, o que posso fazer?

Perdemos as contas de quantas vezes ouvimos de pessoas do hospital que se todos os pacientes e acompanhantes fossem animados e positivos como nós dois, a rotina de trabalho seria muito melhor…você é que faz o ambiente em que está. E nisso o Davison é expert! A criaturinha consegue iluminar qualquer ambiente, mesmo sentindo dores, mesmo passando mal (se bem o conheço, ao ler isso, ele diria que ilumina qualquer ambiente porque é engenheiro eletricista…ha ha ha). Aliás, é por isso que a recuperação dele é tranquila e certa. Essa disposição de espírito é essencial para a saúde – dele e de quem está ao redor. E não tem jeito, como somos luz e damos aos outros o melhor que temos em nós, recebemos dos outros o melhor que eles têm, também. Mais cedo ou mais tarde, todos colhemos o que plantamos. Então é bom ficar bem ligado naquilo que você planta por aí.

O que mais gostamos nesse período foi justamente perceber que fizemos bem a muitas pessoas enquanto estivemos por lá. E tivemos o retorno imediato disso. Fomos muito bem tratados por todos – e eu realmente preciso escrever sobre isso em detalhes o quanto antes. Mas resolvi fazer logo esse post anunciando nosso retorno, pois algumas coisas simplesmente não podem esperar. 🙂

 

5 Comments on Voltando do hospital…

  1. É verdade! Mesmo que estejamos em um acontecimento não muito bom, se decidirmos que ele não vai ser ruim, ele realmente não vai ser. Tudo vai da maneira como vemos e reagimos diante das situações.

    Desejo melhoras e fico na expectativa dos próximos posts!!!!

    Bjs

  2. Vanessa, como é bom ler tudo que você posta! Suas palavras tem Espirito. Sempre me elevam muito. Uma ótima recuperação para seu esposo. Já deu tudo certo em Nome do Senhor Jesus.
    Abraço.

  3. Muita saúde para davison, ficamos aqui na torcida e orações! Amamos vocês…beijos Rochana, Tobias e mimizada

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