Em menos de 24 horas, o Patrícia foi do posto de tempestade tropical ao cargo de pior furacão da História. A previsão é de que o furacão atinja 400 km/h, gere chuvas torrenciais e espalhe destruição pelo México. Especialistas se surpreenderam com a evolução da tempestade. A essa altura, não dá para ter ideia exata do que irá acontecer, mas com tão pouco tempo para se preparar (e como é que se prepara pra um furacão desses?), a probabilidade é de morte e destruição em massa.
Organizações com tanto dinheiro, tanta tecnologia, governos com tanto poder…e, neste momento, ninguém pode fazer nada. Apenas monitorar e esperar para lidar com os resultados depois que o furacão for embora.
Nessas horas é que percebemos a fragilidade de nossa estrutura. Não apenas da vida, mas de toda a estrutura que permite a sobrevivência da sociedade. Toda ciência, todos os especialistas e especialidades, toda sabedoria, toda cultura, todas as interações sociais. Em questão de horas, sem que ninguém tenha previsto, uma mudança climática maluca vai lá e destrói tudo. E aí? O que sobra?
É por isso que Salomão escreveu: “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração” (Eclesiastes 7.2). No momento em que o fim se escancara, é que nos damos conta do que realmente importa.
O furacão já chegou ao México e agora só resta fazer o melhor que podemos fazer à distância: orar pelos que estão lá, para que a catástrofe não se confirme e os danos sejam menores que o esperado. E “orar” não é pouca coisa. A oração é a única maneira de um ser humano interferir positivamente na vida de outro e em situações sobre as quais não temos poder algum. No momento em que nos sentimos tão impotentes…há um recurso poderoso. Não o ignore. Já vi coisas extraordinárias acontecerem por meio da oração.
Nossa obrigação é essa. Tentar dar àquelas pessoas o apoio que podemos dar. A igreja está lá e depois do furacão terá muito trabalho a fazer. Enquanto a coisa toda está acontecendo, podemos dar suporte, mesmo à distância, aos que estão clamando neste momento (e precisam de quem ore por eles), para que se mantenham firmes. E que o Patrícia (ou seja qual for o nome do chefe) não consiga ceifar as milhares de almas que ele planejava.
tinha de ter nome de mulher. Oremos por essas pessoas, que Deus os ajude!
Que coisa, não? Esse nome… Me sinto na obrigação ainda maior de fazer algo por eles.
Obrigada pelo lembrete do que podemos e devemos fazer.