sacrificio

Não sei se ela realmente decidiu desistir, mas resolvi responder ao comentário em um post na esperança de que, se não puder ajudá-la, possa ajudar a outras pessoas. Talvez seu problema não seja tirar a carteira de motorista, mas enfrentar qualquer situação difícil que exija uma atitude. Eu tenho horror à palavra DESISTIR. Horror, mesmo. Só de raiva da situação, quanto mais difícil a coisa parece, mais insisto. Não descanso enquanto não consigo.

Nem sempre foi assim, mas, desde que isso se tornou minha nova natureza, eu pre-ci-so passar esse espírito para quem se aproxima de mim. Se a pessoa vai aceitar ou não, é escolha dela. Minha parte é explicar que há outra forma de ver as coisas. Uma que dá resultado. Porque me revolta pessoas capazes, como a Verane, cedendo diante da pressão. (O comentário abaixo foi feito no post Aprendendo a Dirigir, publicado em 2008 na coluna que eu tinha na extinta Revista Paradoxo e reproduzido aqui no blog em 2011.)

“Hoje voltei da aula de direção me sentindo um lixo, pior ainda: a maior burra do planeta. Tive a sensação que acabara de descobrir que tinha alguma deficiência. Chorei muito e estou decidida a desistir. As cobranças do instrutor e a dificuldade em obedecê-las me fizeram sentir incapaz.

Procurei na internet algo que retratasse o que eu estava sentindo e me deparei com o seu texto. Tudo o que vc expressou de forma muito humorada me tocou bastante pois retrata a minha situação: sou estudiosa, gosto muito de ler e sempre planejei tudo o que vou fazer ou falar. Sou professora metódica e me considero de inteligencia razoável. Mas após as “caretas” do instrutor, os suspiros de impaciência, as reclamações, demonstram que EU NÃO VOU CONSEGUIR.
Diante de tanta cobrança, a certeza que eu tenho que nunca vou conseguir passar no exame.
Outra coisa, tantas cobranças, expressões de desagrado produzem um efeito totalmente negativo em mim: não consigo seguir as orientações, faço tudo errado e minha mente simplesmente não funciona.
Fiquei muito feliz em ler o seu texto mas estou decidida a abandonar as aulas.Um grande abraço!

Verane de Cassia

Verane, ninguém pode impedir você de desistir se estiver decidida a jogar tudo para o alto, mas acho que não está assim tão convicta de que o melhor para você é desistir, apesar de ser essa sua vontade imediata. Se estivesse convicta de que desistir a faria realmente feliz, acho pouco provável que tivesse se dado ao trabalho de escrever aqui.

Você decidiu abandonar as aulas porque seu sentimento de inferioridade lhe parece insuportável no momento e você não conseguiu lidar com o impacto da frustração. Você tem medo de que seu desempenho confirme essa sensação de que não vai conseguir. Mesmo que, racionalmente, qualquer pessoa que analisar essa situação perceba claramente que é impossível você não conseguir.

Não faz o menor sentido a cobrança de um homem ser uma espécie de confirmação de que você nunca vai conseguir. Pense bem, não faz sentido. A lógica nos diz que qualquer coisa que estudarmos, entendendo o funcionamento e os mecanismos, conseguiremos aprender. E, com a prática, alcançaremos resultados. Gente burra aprende a dirigir. Gente inteligente aprende a dirigir. Deficientes físicos aprendem a dirigir. Pessoas realmente perturbadas aprendem a dirigir. Pessoas controladas aprendem a dirigir. Se o seu instrutor tem um problema, o problema é todo dele e só vai afetar seu objetivo se você permitir.

Sabe, a definição bíblica de fé é: “certeza das coisas que se esperam, convicção de fatos que não se veem”. Você está usando toda a sua fé contra você, de uma forma negativa, acreditando em uma palavra e em um sentimento que não têm fundamento nenhum. Você fundamentou essa certeza em uma sensação, em um sentimento (e, caso não tenha percebido, nosso coração é extremamente enganoso, nem sempre podemos confiar nas sensações…) e, movida pelo medo, DECIDIU desistir.

Nada é mais forte do que seu poder de decisão. É ele que define o futuro que você vai ter. Porém, você pode usar esse poder de DECISÃO para se manter firme em seu objetivo, independentemente do que estiver sentindo. Pode DECIDIR continuar no objetivo, ainda que precise mudar de instrutor dez vezes, tendo consciência de que o problema está nele e não em você. Mas o que você vai fazer a partir de agora é responsabilidade sua. A decisão é sua.

Você é professora. Imagina se um aluno de outro professor chegasse até você e dissesse que decidiu desistir de estudar porque o professor é impaciente e fez com que ele se sentisse incompetente, incapaz e, POR CAUSA DISSO, ele tem certeza de que nunca vai conseguir e decidiu desistir. O que você diria a esse aluno?

Se você realmente estivesse convicta do que me escreveu, estaria em paz com essa decisão. E se tivesse em paz com essa decisão, não teria chorado, não teria pesquisado no Google, não estaria tão confusa e ferida. Analise suas motivações e pense no que você realmente quer. Vai dar tanto crédito assim a essa palavra “EU NÃO VOU CONSEGUIR” que surgiu na sua mente por causa da agressão emocional que sofreu? Vai realmente abrir mão do seu direito de aprender a dirigir por causa de uma experiência negativa que colocou em você terror de revelar uma incompetência que, no fundo, você tem medo de ter?

Assim como você, eu tinha duas opções: ou desistia e parava de sentir aquela frustração, ou enfrentava a frustração e, como uma questão de honra, insistiria até conseguir. Parei as aulas práticas e, depois de quase um ano naquela dúvida, escolhi a segunda opção. Mudei de autoescola e de instrutor, fiz sei lá quantas aulas práticas e repeti o exame umas duas ou três vezes, até passar.

Olha só que interessante, escrevi artigos enormes sobre todos os exames fracassados, mas nem me lembro quantos foram. Porque na hora pode parecer o fim do mundo, mas, depois que você alcança o seu objetivo, qualquer dificuldade que passou fica pequena.

Usei a minha fé, a certeza de que conseguiria, independentemente do que estava sentindo ou do que parecia, para alcançar o resultado. Eu tinha os olhos no resultado. Queria a CNH e iria até o fim. Passei pela frustração várias vezes e, a cada vez, ela parecia mais fraca e eu, mais forte. Quando, finalmente, consegui a habilitação, a sensação de superar minhas próprias expectativas fez valer todo o sacrifício.

Porque é isso, minha amiga. Tudo o que realmente vale a pena na vida exige sacrifício. Sacrificar nossa vontade de desistir, sacrificar a vontade de sair correndo, sacrificar o medo da frustração, desafiar nossas dúvidas com a força da nossa fé, ainda que pequena, ainda que minúscula, ainda que aparentemente tão frágil…isso só é possível quando temos em mente nosso objetivo. Quando estamos definidos.

Qual é seu objetivo? Fugir de uma frustração? Se sentir temporariamente confortável? Evitar a sensação ruim? Ou aprender a dirigir e ter direito à habilitação? Você já está querendo sacrificar. Está disposta a renunciar ao sonho de aprender a dirigir para se livrar da frustração. Mas sacrificar para o medo apenas faz com que ele se confirme, se fortaleça e a enfraqueça. Você terá certeza de sua incompetência. Em que isso a ajuda? Sacrifique para a fé e você se fortalecerá. Renuncie à vontade de desistir, enfrente e alcançará o que quiser.

Como eu disse, nada é mais poderoso do que sua decisão. Mas, para que consiga ser feliz e ter uma vida de qualidade (e isso vai muito além de uma carteira de motorista), é importante que aprenda a basear suas decisões naquilo que seu intelecto é capaz de avaliar, e não nas emoções provocadas por uma situação difícil. Você é muito forte, espero que acalme seu coração e consiga usar essa força a seu favor.

Eu não sou melhor do que você. Continuo sendo uma pessoa fisicamente estabanada e mentalmente distraída cujo lado esquerdo não se comunica com o direito. E meu sentido de propriocepção é tosco. Porém, por causa do esforço que precisei fazer para aprender a dirigir, me tornei uma excelente motorista. É sério, depois que tirei a carteira, recebi muitos elogios. Nunca levei nenhuma multa e, depois, dirigir se tornou super natural e nada traumático. No final das contas, toda aquela guerra para aprender me fez melhor do que se tivesse sido fácil.

As coisas, na verdade, não são todas assim? 🙂

15 Comments on Quando você pensa que não vai conseguir

  1. Meu nome é Joana. Desde do final de 2018 estou tentando tirar minha carteira de motorista, infelizmente, ainda não consegui. Dei uma parada em 2019 e 2020 e agora voltei no final de 2020 pra 2021. Fiz de novo o processo, mas ainda não obtive a aprovação. Faltam palavras pra expressar essa frustração que sinto, mas tento todo dia apreender com os meus erros. Não desistir é um processo de resistir dentro de si mesmo e re-existir de diversas maneiras. Não é fácil, mas seguimos.

  2. Prezada, Vanessa

    Preciso deixar aqui registrado, o quanto o seu texto me inspirou a não desistir. Foram duas reprovações. Mas, na terceira tentativa eu obtive sucesso! Agradeço a forma como expôs o seu problema e o da pessoa que havia escrito para você … Fui encorajada e (re)animada a tentar quantas vezes fosse necessário.
    Nessa última prova pensei, tudo bem se não der, vou continuar tentando. Lembrei das suas palavras ” […] a cada vez, ela parecia mais fraca e eu, mais forte”. Assim, Deus preparou tudo, me deu um espírito calmo, uma examinadora bacana- porém justa- e um dia muito feliz!

    Grata,
    Jullyette Mychelle.

  3. Gostaria de copiar aqui um relato que postei no Facebook no último dia 4 de novembro. E assim como você, Vanessa, eu também sou estabanada com direita e esquerda (sou canhota) e foi um desafio pra mim tirar minha cnh. Faz 2 dias que peguei minha carteira, e apesar da insegurança inicial já peguei vias de trânsito intenso aqui em SP, com meu marido ao lado. Ele é um amor, mas me deixa tensa, então meu próximo desafio agora é me superar pra dirigir sozinha. Segue meu relato:

    “Finalmente superado o trauma de mais de 20 anos. Um quase acidente me tirou a coragem de continuar aprendendo e deu lugar a um pavor que pareceu que ia durar pra sempre.

    Há mais de 20 anos.

    Incontáveis noites de pesadelo. Achei que jamais superaria. Achei que aquele acidente que nem aconteceu nunca mais me traria a autoconfiança perdida.

    Mas a vontade de superar e a necessidade falaram mais alto. Me matriculei na auto escola, chorei de emoção num simples exame psicotécnico (“você é muito autocrítica, Kátia, precisa aprender a se perdoar ” – disse a psicóloga).

    Vibrei de alegria quando fui aprovada na avaliação teórica.

    E então chega o momento da prova prática.

    Fui reprovada. (e JURO que foi porque me deram um carro porcaria, que sofria de morte súbita).

    Ok, vou tentar de novo e com outro carro.

    Reprovada novamente. E sem chance de culpar o carro, foi o meu nervosismo que ferrou com tudo (e uma examinadora bem ordinária).

    Sensação de fracasso, o trauma voltando, vontade de desistir. Respira. Tenta de novo.

    Não vou conseguir.

    “Mas por que você não paga ‘o quebra’? “- perguntou a moça da auto escola. “Por R$1.100,00 você nem vai precisar fazer a prova”.

    E o medo de passar por toda a tensão da prova novamente? Foda-se, vou pagar, não quero passar por isso nunca mais na minha vida.

    Entro num dilema moral.

    A ideia de pagar pra passar depois de tanto sofrimento pra chegar até aqui começou a pesar 1 tonelada nas minhas costas.

    Não, não sei ser menos autocrítica. Eu sei que se pagasse seria a primeira pessoa a me detonar quando alguma cagada no trânsito acontecesse. (Tô falando por mim e de mim, entendo perfeitamente as razões de quem pagou, mas EU não consegui).

    Preciso tentar novamente.

    E hoje acordei chorando, já sofrendo por antecipação por mais uma reprovação. Tento meditar, ouvir música relaxante, banho, troco a música porque música relaxante me irrita, coloco um Guilherme Arantes.

    Apelo pazamizade tudo. Gente, vou fazer a prova de novo, tô em pânico, me desejem boa sorte!

    Vai lá, pensa positivo! Passa um batom vermelho e arrasa! Boa sorte!

    E fui. E fiz a prova tremendo, uma tremedeira que não tinha fim. Meu joelho quase batendo no volante, de tanto que pulava. Coração saindo pela boca, pelo ouvido…

    Baliza.

    Como fui, moça?

    Perfeita!

    Subida.

    Estaciona na subida. Sai na subida. Subida infinita.

    Moça, tô tremendo muito.

    Você vai conseguir, tá tudo bem!

    Fim de percurso.

    Parabéns, você foi aprovada! Você foi ótima! Eu sei que você ficou nervosa, eu já passei por isso.

    Que delícia de pessoa essa examinadora. Queria ter dado um beijo nela, mas fiquei com vergonha.

    Saio do carro chorando e ganho o melhor abraço do universo. Ainda não tô acreditando.

    PASSEEEEEEEEEEI!!!!

    E agora, aos 39 anos, sou uma tiazinha habilitada.

    E tudo bem se você leu até aqui e achou tudo muito besta. “Ãin, grande coisa, tirou carta, grande merda, pra quê postar isso?”

    Pode até ser. Mas ser aprovada no exame do Detran teve um peso muito maior na minha vida (e com um grau de tensão quase insuportável e muito mais difícil justamente por causa dessa tensão) do que quando passei na prova da OAB (na qual passei de 1a e antes de terminar a faculdade, beijos). E é por isso que eu tô comemorando. Eu me superei, exorcizei meus demônios.

    Obrigada pela força de todo mundo que disse que eu ia conseguir. Eu consegui <3 "

  4. Não dá para ler um texto desses e ficar sem comentar. Vanessa, você falou tudo o que tenho vivido, desde frustrações até projetos pendentes que tenho que retomar, como adquirir a minha tão sonhada CNH.
    Ontem passei por algo tão frustante que veio um conflito interno de querer desistir e continuar, de raiva e manter a calma, de dar troco e promover a paz, de chorar e não deixar me abater, de sumir e provar que sou capaz…
    Esse post renovou ainda mais minhas forças/energias (recorri a palavra de Deus antes) em continuar lutando, e em enfrentar essas pedras que surgem no caminho de todos de maneira inteligente e sábia. Como é maravilhosa a sensação de paz mental e emocional, de sair da prisão dos pensamentos negativos, conflitantes e dos sentimentos descontrolados.

    Muitíssimo obrigada pelos ensinamentos!!! Um abraço, que Deus a abençoe!!!

  5. Ha cinco dias atrás, eu nunca (nunca mesmo) havia sequer girado a chave de um carro. Sem a mínima noção de onde ficava embregem, acelerador ou freio. Meu senso de direção e minha noção de espaço são péssimos e nunca me senti tão burra. O instrutor diz: –seta para esquerda e eu dou seta para direita (como se eu n soubesse onde é minha direita e minha esquerda, tenso). No 4° dia quando eu comecei a me familiarizar com o volante e com os pedais, vieram as marchas. Deus!!! Fiz tudo errado, não Tirei o pé do acelerador, passei a marcha em cima da lombada, fiquei nervosa esqueci das setas. Enfim, ainda não sei se sou normal, espero que sim! Amanhã tem mais, se Deus quiser será melhor. Diante de todas as dificuldades desistir não está nas minhas opções. Bjos

  6. Olá…
    Pois é, eu também sou professora, metódica mas, como sempre fui mais lenta pra fazer as coisas, criei uma ideia de que eu “demoro” um pouco mais.
    Já troquei de instrutor, passei para uma moça, que agora também está sem paciência.
    Outro dia ela me disse “olha, você parece um cavalo, daqueles que usam um ‘tapa’ e não vê nada dos lados; precisa usar a cabecinha, pra isso você tem seu miolinho!”
    Pra piorar, estou até passando com a psicóloga da auto escola e ao invés de melhorar, eu só pioro!
    Entre os problemas, está a questão das curvas à direita; eu estou deixando um espaço de quase um carro entre o meu veículo e o meio- fio; eu estou com dificuldade nisso porque eu não enxergo exatamente onde e quanto tenho que virar o carro.
    Ao invés de me explicar como faz, ela diz: “você não pode ficar perguntando, tem que ter atitude, se virar, ver no que dá!”
    O resultado é que eu estou extremamente desanimada; será que o erro é realmente dos instrutores? Não serei eu a problemática?
    Pensei em trocar de auto escola, mas estou tão triste que não sei se isso vai resolver…

  7. Vanessa estou passando por algo semelhante tirando a minha carteira, não desisti mas estava me sentindo super burra de não conseguir fazer as coisas de primeira… Seu texto me ajudou 🙂
    Estarei lendo os mais antigos 🙂
    Abraços

  8. Querida Vanessa!

    Espero que vc continue a ajudar pessoas nesta dificil arte de “aprender a dirigir”. A leitura de seus textos é muito agradável e eles fazem um bem enorme pois falam em profundo ao coração, despertando aquilo que há de melhor, um incentivo a VENCER, VENCER, VENCER, mesmo que as circunstâncias ou pessoas insensíveis insistam no contrário.
    Depois que a sensação de frustração foi embora, liguei pra autoescola, falei animadamente com o instrutor que logo retornaria para a continuidade das aulas.
    Pretendo comprar mais algumas aulas e solicitar outro instrutor.
    Já havia decidido em NÃO PERMITIR QUE NINGUÉM ME DEIXE SENTIR INCAPAZ, porque eu fiz a mesma reflexão que vc faz neste texto: pessoas inteligentes, não inteligentes, deficientes físicos, controladas ou descontroladas…todos aprendem a dirigir. Por que eu não???
    Muito obrigada pelas suas palavras. Pode aguardar que vou contar a minha saga.

    Um grande abraço!

    Verane de Cassia

  9. Tudo fica simples quando se toma uma decisão sensata. Ainda bem que Deus nos deu esse poder, apesar do ser humano insistir em não usá-lo e aceitar a fraqueza. A escolha de se recusar a aceitar a fraqueza, que aparentemente a saída mais fácil, é nova e que tal se experimentarmos?

    Um beijo, Vanessa!

  10. Boa noite Vanessa!!! Eu também estou em processo de habilitação, mas por enquanto eu estou parada por causa de horário de trabalho, e ainda, quero trocar de trabalho. Realmente, tudo que é difícil de conquistar tem um valor enorme, fico babando para entrar em uma empresa que quero trabalhar, e eu imagino que não seja fácil. Estou no começo de um impasse de tantas decisões para tomar. Obrigada!!! Esse post me ajudou também!!! Obrigada Vanessa!!!

  11. Hahaha..quando iniciei o processo para tirar a CNH, não faz muito tempo, eu passei em tudo de primeira
    Menos no psicotécnico(será q eles queriam provar q eu não sou muito normal?)
    No dia da prova de direção o traste do meu instrutor alugou um Gol pra q eu fizesse esse teste. Dizendo ele q seria melhor pq eu já estava treinando num Gol da empresa…acontece q esse Gol q ele alugou estava nas últimas, o carro estava um horror mesmo! E na hora do meu teste???? Socorro!!!! Passei literalmente pela fé! Na hora de fazer a baliza o carro empacou, eu fiquei desesperada pq não podia perder mais nenhum ponto, pois já havia perdido quando a maldita seta saiu quando dobrei o volante. Na hora eu gritei e falei: Vc tá amarrado diabo, sai daqui!!!! Eu gritei mesmo, tamanho meu desespero… Só sei q na mesma hora quando levantei a cabeça a avaliadora lá fora mandou eu seguir…
    Seguir pra onde? Eu reprovei? Não, continue o teste na rua agora, pegue o avaliador e vá
    Nesse percurso o carro continuou querendo dar pau, mas eu passei!!!!
    Ainda bem q meu instrutor só aprontou essa comigo, pois se tivesse me tratado como foi com a moça do post, não sei não..mas eu teria o colocado no porta malas e deixaria uns 3 dias lá !

  12. Não sei se esse texto ajudou a leitora que postou o comentário, espero que sim. Mas, o fato é que me ajudou muito porque estou vivendo uma situação semelhante onde disseram que eu não ia conseguir algo que queria muito. A vontade é essa: desistir. Mas, eu decido não desistir, na certeza que assim será melhor do que se tivesse sido fácil. Obrigada Vanessa!

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