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Pensamentos aparecem o tempo todo. Quer venham por sugestão de pessoas, quer pelo que a gente vê ou ouve, ou quer venham do nada, não conseguimos impedir. Mas não é porque um pensamento chegou que você precisa chamá-lo para tomar um café com bolinhos e bater papo com ele.

Estava meditando naquele famoso versículo que a gente já conhece de cor:

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”

Filipenses 4.8

O que traduziram por “nisso pensai” na versão Fiel e por “seja isso o que ocupe vosso pensamento” na Revista e Atualizada, significa, literalmente, “levar em consideração. Quer dizer, o que não está nessa lista, não deve nem ser levado em consideração.

Vou dar um exemplo bobo de hoje, mas é nas coisas bobas que a gente escorrega sem perceber. Já caí nas micro casquinhas de banana do diabo no passado vezes suficientes para levá-las a sério. Olha só: o gato ao qual eu era mais apegada morreu em junho, após um breve período doente. Sofri na época, mas foi em junho e não fico olhando fotos dele, logo, não faz sentido isso vir à minha cabeça agora. Mas hoje, do nada, me veio a vontade de pensar nele. Pensamentos do tipo: “puxa, que saudade do Tiggy!”, tentando me fazer puxar lembranças dele. Se eu não estivesse atenta, provavelmente teria dado continuidade àqueles pensamentos, me lembrando dele, talvez olhando uma foto, e desviando minha atenção do que eu estava fazendo no momento para pensar em algo que só alimentaria minhas emoções com tristeza.

Aparentemente, pensar no gato era uma coisa inofensiva. Que mal faz lembrar de alguém de quem você gostou e com quem passou momentos felizes? Porém, o problema é o que isso traria. Eu poderia dizer que consigo lidar com isso, que não vai me causar nada de ruim, pois sou forte. Assim, conseguiria uma justificativa para fazer o que estava sentindo vontade de fazer. Mas não acho prudente confiar na minha força em se tratando de um pensamento que não me ajuda em nada.

Não me custa muita coisa dizer NÃO para a vontade de lembrar do gato, né? Eu não preciso disso. Sabe-se lá quais outros tipos de pensamentos e lembranças poderiam vir se eu abrisse a porta para esse (aparentemente inofensivo). Pensamentos dão filhotes, como casaizinhos de hamster (meu irmão me contou que comprou um casal e poucos dias depois já tinha uns 22 hamsters em casa…).

Ficar pensando em algo que já passou, que tem potencial de gerar tristeza/drama, não é a coisa mais inteligente que eu poderia fazer e, portanto, não se encaixaria nessa listinha de Filipenses 4.8, porque não há nenhuma virtude e nenhum louvor em fazer uma coisa que não é inteligente e que poderia me deixar triste, abatida, desanimada ou, no mínimo, com inclinação para o sentimento em vez de para a inteligência (e, se eu falasse crentês, poderia dizer: “com inclinação para a carne em vez de para o Espírito).

Hoje é o primeiro dia do Jejum de Daniel, então qualquer pensamento ou sentimento suspeito deve ser encarado como terrorista. Não se negocia com terrorista. Chame o atirador de elite chamado Sr. SAI DAQUI EM NOME DE JESUS e nem considere aquele pensamento. Eu já sei, previamente, que tudo vai tentar me desviar do foco, principalmente nesses primeiros dias. Então, sabendo disso, deliberadamente escolho só levar em consideração o que vai me ajudar.

Li a Bíblia, orei pela manhã, ao meio-dia e à tarde. Para o trabalho, passei horas lendo trechos de um livro novo de um bispo da igreja, que ainda não foi publicado, depois assisti a alguns episódios do Estudo do Apocalipse no Univer e, no final do dia, assisti à novela Apocalipse. O foco de absolutamente tudo o que vi hoje foi um só: vigiar os pensamentos, não considerar a palavra do diabo e dar crédito apenas à Palavra de Deus. Essa, aliás, nos garante que se nos sujeitarmos a Deus e resistirmos ao diabo, ele vai sair correndo.

 

 

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PS: Sobre o livro novo da igreja (sim, eu leio seus pensamentos hahaha), acho que ainda não posso dizer qual é, pelo menos não me parece de bom tom divulgar antes do autor, né? Mas deve estar nas livrarias muito em breve e prometo que, assim que puder, aviso do que se trata. E recomendo fortemente que você leia esse livro, mesmo que, aparentemente, você pareça não ser o público-alvo. Vá por mim, o conteúdo que tem ali pode ajudar qualquer pessoa.

PS2: Aliás, recomendo que você desconsidere completamente esse negócio de “público-alvo” em relação aos livros da igreja. Soube de gente que nunca tinha lido Namoro Blindado por já ser casada e achar que não precisava! Não faça isso com você. Namoro Blindado me ajudou até no relacionamento comigo mesma. É sério, me tornei uma pessoa melhor depois de Namoro Blindado. Casamento Blindado revolucionou meu casamento, mas também me ensinou a entender melhor as outras pessoas. E 50 Tons Para o Sucesso me ajudou a crescer como pessoa, mesmo que na época eu não estivesse minimamente interessada em empreender, abrir meu próprio negócio ou conquistar o mundo e mais três territórios à minha escolha. Vá por mim, se o autor tem conteúdo para passar, até a lista de supermercado será edificante.

Leia também: Você não precisa disso.

#JejumdeDaniel #Dia1

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* Estamos em uma jornada de 21 dias de jejum de informações e entretenimento chamado Jejum de Daniel, de 25 de janeiro a 14 de fevereiro. Durante esses dias, os posts no blog serão voltados exclusivamente para o crescimento espiritual. Leia este post para entender melhor.

** Para quem não acompanhou ou para quem gostaria de rever os posts das edições anteriores do Jejum de Daniel neste blog, segue o link da categoria: https://www.vanessalampert.com/?cat=709 .

8 Comments on Cuidado com as casquinhas de banana

  1. Vanessa, sempre gostei dos seus posts e quando vi no seu instagram que durante o Jejum de Daniel você estaria aqui pelo o blog fiquei muito feliz 🙂 mais não sei porque quando acessava o seu blog não aparecia nadinha pra mim e somente ontem quando acessei novamente é que apareceu as postagens, mais não tem problema vou ler tudinho 🙂
    Abraço.

  2. Vanessa eu precisava ler isso!
    estamos no quarto dia do jejum e como os demais, entre o dia 5 a 15 acabo entrando em um devaneio que quando percebo o dia já acabou e minha mente travou na tela azul.
    Agradeço seus textos nestes dias de jejum para nos ensinar um pouco mais e agora irei me policiar mais quanto as micro cascas de banana

  3. Eu precisava ler isso.
    Que bom que você está de volta! Essa série sobre pensamentos é maravilhosa.

  4. Bom dia Vanessa
    Concordo com vc sou contra a sofrer por algo que já sofri e muito. Como por exemplo,no final do ano perdi um sobrinho mas creio que foi salvo e por isso Deus permitiu acontecer pois antes de qualquer projeto pessoal Deus quer salvar almas e viu que o coração dele estava voltando para Ele. Foi muito doloroso e triste pois sempre lutei por ele. E hoje veio o pensamento do dia do velório e na mesma hora comecei a cantar uma música que estava tocando na rádio da igreja. É assim temos que mudar o canal se não o diabo quer que em vez de vivermos pela fé, vivamos por sentimentos.

  5. Pensamentos ” inofensivos” q eu preciso resistir a vontade de ficar pensando é q n falta! O q falta msm é a força de vontade de fazê-lo .

  6. Como gosto de ler seu blog, tenho a impressão de que “somos amigas íntimas”, pois, sua forma de expressar é tão direta, sem rodeios rsrsrs muito bem exemplificado o que “seria pensamentos que não devem ser levados em consideração”, Deus continue a te abençoar!

  7. “Pensamentos dão filhotes, como casaizinhos de hamster (meu irmão me contou que comprou um casal e poucos dias depois já tinha uns 22 hamsters em casa…).” Kkkkkkk ri horrores!Sobre o texto,estava pensando esses dias que às vezes vinha pensamento tão “inofensivo” e pouco depois já estava toda atribulada pq o “pensamento inofensivo ” já tinha dado filhotes e eu nem tinha percebido…Por isso é melhor negar a vontade de alimentá-lo.
    Ps:Que bom que está de volta ao blog rsrs

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