image

“Assim corro, não sem meta. […]” (1Coríntios 9.26)

Talvez falte a muitos a consciência do que estamos fazendo aqui. Do que realmente é a vida. Enquanto você está aí dormindo, achando que pode ficar avaliando se esse negócio de Bíblia e de igreja é mesmo para você, achando que dá para ficar se preocupando com bobagenzinhas no trabalho, com fulano que tem inveja, com o que disseram, pensaram ou fizeram, o tempo está passando, os dias estão correndo para o fim que não é fim.

Gosto de assistir a documentários sobre história. Histórias das civilizações antigas, histórias de antigos reis, histórias de grandes invenções… Gosto também de visitar museus, ver mansões, móveis, roupas e outros objetos antigos e imaginar as pessoas que os tiveram, que os tocaram e hoje não estão mais por aqui. Penso em quantos problemas, quantas dúvidas, medos, sonhos, projetos e ideias, quantas histórias que nunca foram escritas e que jamais saberei. Sempre gostei também de ler livros de cartas antigas, correspondências e diários de pessoas que passaram por este mundo. Lia com um distanciamento, observando sem me influenciar, pensando no quanto aquelas questões eram importantes para elas, no quanto se aferravam a suas opiniões e no quanto sequer percebiam o relógio que não para.

Certa época da vida, confesso, aproveitava qualquer passagem a um cemitério para ler as placas nas lápides. Olhava as datas de nascimento e de morte e imaginava quanto de vida cabia entre aquelas duas datas. Uma vida inteira no espaço de poucos caracteres. Obituários, fotos antigas, imagens de pessoas importantes e de pessoas desconhecidas, filmes antigos, verbetes da Wikipedia e de enciclopédias, livros de autores mortos…marcas de tantas vidas que passaram por este mundo e que nunca deixarão de existir. Onde elas estão hoje? O que lhes aconteceu?

O que passa em minha cabeça é exatamente o que fala neste vídeo (clique aqui para ver). Nosso tempo neste mundo é minúsculo se comparado ao nosso real tempo de vida. Estamos aqui para escolher onde passaremos a eternidade e, até lá, um milhão de distrações tentarão desviar nosso foco. Mas se mantivermos nossos olhos fixos no que queremos alcançar, alcançaremos.

É claro que temos que viver nossas vidas por aqui e existem muitas coisas boas para aproveitar, mas é importante ter consciência do real valor que as coisas têm. Mesmo o que é mais precioso para nós neste mundo não tem mais valor do que aquilo que é eterno. Não faz sentido acreditar nisso e empregar a maior parte da vida, do esforço e dos pensamentos naquilo que vale tão pouco.

Quando acompanhamos as histórias de tantas vidas que já passaram, pessoas que viveram antes de Cristo, reis de reinos que nem existem mais, pessoas que nasceram no primeiro século, no quinto, na idade média, os mártires da igreja, os grandes gênios da física, temos outra perspectiva do tempo e vemos o quanto ele passa rápido. É um sopro. É um piscar de olhos. Não há absolutamente nada neste mundo que valha mais do que o nosso relacionamento com Deus, a Salvação da nossa alma. É só o que levaremos daqui.

 

.

#JejumdeDaniel

.

Estamos em uma jornada de 21 dias de jejum de informações e entretenimento chamado Jejum de Daniel, de 6 a 26 de agosto. Durante esses dias, os posts no blog serão voltados exclusivamente para o crescimento espiritual. Leia este post para entender melhor.

** Para quem não acompanhou ou para quem gostaria de rever os posts das edições anteriores do Jejum de Daniel neste blog, segue o link da categoria: https://www.vanessalampert.com/?cat=709 .

1 Comment on Para abrir os olhos

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *