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Por que fazer sexta-feira

leão bravo

Algumas pessoas que estão na igreja há muitos anos têm uma ideia errada sobre as reuniões de libertação que acontecem às sextas-feiras. Elas acham que essas reuniões são para quem está chegando agora e que, se elas estão há duzentos anos na igreja, não precisam mais. É como se acreditassem que existem fases na igreja: a fase de frequentar reunião de libertação, a fase de ficar assistindo como membro, a fase de participar de grupo de evangelização, a fase de ser levantado a obreiro e, para alguns, a fase de ser pastor ou casar com pastor, como se o Reino de Deus fosse uma espécie de empresa com plano de carreira. Sinto lhe informar, não é.

Estou falando em terceira pessoa, mas eu mesma já agi assim, quando cheguei à igreja vinte anos atrás (#tiaVanessaÉUmDinossauro). Eu era de outra denominação e demorei horrores para acreditar que eu, crente desde sempre, estava sendo atacada por demônio. Mas quando cogitei que poderia ser, resolvi buscar libertação na igreja Universal. Assim que me libertei da depressão, achei que tinha que ser obreira para “passar de fase”. Em oito meses eu já era obreira (fiquei de obreira um ano e pouco). E, nessa época, NUNCA que eu iria pensar em fazer sexta-feira, imagina! Eu ia lá para ajudar a libertar, mas nunca fiquei na próxima reunião para receber oração forte. Hoje acho que deveria. 

Ter a vida no Altar independe de uniforme. Você não precisa ser obreiro para ser de Deus ou para servir a Deus. Não precisa querer ser obreiro para participar de um grupo de evangelização. E, seguramente, não deve deixar as reuniões de libertação nunca. 

Por que eu penso assim? Raciocine comigo: estamos em guerra. Você já deve ter percebido. A guerra contra o mal é constante, todos os dias. Nas lutas do lado de fora e também com pensamentos e sentimentos. Queimar demônio é esporte olímpico, não podemos estar destreinados.

Esses monstrinhos sugerem pensamentos ruins todos os dias, eles agem em nossos familiares e pessoas próximas para trazer problemas e preocupações…como a Bíblia diz em 1 Pedro 5.8, o diabo anda ao nosso redor, rugindo como leão, buscando a quem possa tragar. E vamos ficar sentadinhos em roda, cantando musiquinha com florzinhas na cabeça enquanto isso? De jeito nenhum!

Imagine um leão ao seu redor QUERENDO TE DEVORAR E TE FAZER EM PEDACINHOS (não necessariamente nesta ordem) e você tranquilão, sendo que a Bíblia manda VIGIAR, ficar alerta, sóbrio, atento, ligado. E ir para cima. Ou você acha que “resisti ao diabo e ele fugirá de vós” significa o quê? Resistir não é ficar aguentando. Resistir, em contexto de guerra, é LUTAR com mais força, até ver o inimigo ceder.

Eu tinha deixado de fazer sexta-feira por achar que não precisava, porque, né, já tenho o Espírito Santo e, sei lá, foi passando o tempo e a gente acaba meio que achando que queima demônio em casa mesmo, não tem necessidade de ficar lá, fazendo corrente. Aí quando fiquei doente percebi o quanto estava desatenta aos ataques do mal. Estava cuidando de um lado, mas deixando vários outros descobertos porque deixei de vigiar. Essa coisa de “eu queimo demônio em casa” é parecida com “eu busco a Deus em casa”, do povo que acha que não precisa frequentar igreja. Busca um dia, busca dois, depois esquece, porque todas as coisas ao redor contribuem para que você procrastine o que é importante — não se iluda.

Desde então, voltei para a corrente de sexta-feira e peguei firme. E percebi que acontece uma coisa interessante quando você faz a corrente de sexta-feira: você fica muito mais atento às estratégias do mal na sua vida e na dos outros, e muito mais apto a combatê-las. O pastor ou bispo ensina como lutar, treina os que já sabem e sempre aprendemos algo novo. É uma forma de exercitar a fé e afiar a espada. É como ir à academia para manter os músculos fortes (coisa que eu também não deveria ter deixado de fazer, aliás). Você fica mais atento, mais alerta, menos propenso a desanimar, a se acomodar ou se enganar. 

E, de quebra, coloca você em situação de humildade diante de Deus: você admite que não é infalível e que precisa dEle para vencer essa guerra. E enfraquece os gremlins que tentam colocar na sua cabeça “ah, o que os outros vão dizer? Vão achar que estou endemoniado!”. Ao se comprometer na corrente de libertação, você está respondendo a ele: “Dane-se o que os outros pensam. Eu quero o que Deus tem para mim. Estou ali pelo que Ele vai pensar de mim. E se eu estiver endemoniado? Quero mais é ficar liberto! Acabou.” 

 Mata logo essa frescura aí dentro de você e vá buscar a força que você precisa. O importante é estar liberto, limpo e livre de conversinha idiota na cabeça. O importante é ser salvo e ajudar outras pessoas a se salvarem também. O importante é parar de pensar na sua “reputação” e começar a pensar na sua salvação. Porque a morte pode vir a qualquer momento, meu filho, e se você estiver aí marcando bobeira e tomando chazinho com o diabo quando ela chegar, não vai prestar. 

Coloque na sua cabeça o seguinte: você está em uma guerra. E se acha que está fraco ou se reconhece que não consegue sozinho, aproveite a corrente de sexta-feira para exercitar a sua fé e calibrar sua cabeça: guerra a gente não vence no sofá.

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PS. Título mais interno, não há! kkkk Para quem caiu de paraquedas aqui, “fazer sexta-feira” é como a gente chama o ato de fazer corrente de libertação às sextas-feiras na igreja Universal. E, por sua vez, “corrente de libertação” é um conjunto de pelo menos 7 sextas-feiras em que nos reunimos na igreja para fazer orações específicas para expulsar seres malignos (que convencionamos chamar de de “demônio”) que são responsáveis pela maioria dos problemas das pessoas (exceto os que elas mesmas criam ou os poucos de causas naturais). No meu caso, não pretendo parar essa corrente, então não tenho limite de sextas-feiras. É o que recomendo: suprimento vitalício de sextas-feiras, porque mesmo se um dia não tivermos problemas que justifiquem, alguém de nossa família, amigo ou vizinho sempre terá, e alguns não têm ninguém para orar por eles. E sim, funciona.

PS2. Se alguém caiu de paraquedas, se interessou e não sabe onde encontrar uma igreja para isso, clique aqui para abrir a página de endereços e telefones. E para quem mora em cidades onde as igrejas estão fechadas por decretos de gremlins autoridades, clique aqui para abrir o canal da igreja, que transmite ao vivo a reunião das 20h do Templo de Salomão. E nesse link aqui você vê a playlist Sessão do Descarrego, caso queira assistir às reuniões de sextas anteriores.

 

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#JejumDeDaniel  #Dia5

Estamos em uma jornada de 21 dias de jejum de informações e entretenimento chamado Jejum de Daniel. Durante esses dias, os posts no blog serão voltados exclusivamente para o crescimento espiritual e a busca pelo Espírito Santo. Leia este post (clique aqui) para entender melhor.

 

Os demônios incontroláveis de Serra

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso havia dito em 98 ao Jornal do Brasil que o problema do Serra era “aquele demoniozinho que ele tem dentro de si”, pelo visto, agora o tal demoniozinho já tem companhia, pois na Isto é desta semana, na coluna do Boechat, página 32, encontrei a seguinte frase, atual, do FHC: “O Serra tem uns demônios dentro dele que, às vezes, nem ele mesmo controla”.

Essa frase para mim resume minha impressão a respeito de José Serra. Se você só conhece o Serra das edições do jornalismo da Globo, provavelmente achará que estou falando bobagem, mas se você se interessar em pesquisar sobre quem realmente é José Serra, sua personalidade descontroladamente explosiva, sua megalomania, sua opção pela mentira como primeira escolha em qualquer situação, irá me dar razão.

Serra é conhecido por ser realmente grosseiro e arrogante com jornalistas que fazem perguntas a que ele não quer responder (e não responde) e, no dia seguinte, telefonar para o patrão do tal jornalista, pedindo que o demita. Marina Silva lembrou disso nos momentos finais do primeiro turno, mas nós já sabíamos. Serra agora quer degolar qualquer um que ouse citar o nome de “Paulo Preto” perto dele. E a sociedade brasileira ficará sem a explicação sobre o caixa 2 e os desvios de recursos, pois isso prejudicaria a campanha (ao menos foi o que disse o PSDB à revista Isto é desta semana).

Os demônios incontroláveis de Serra o convenceram a reunir os líderes religiosos mais hipócritas que conseguisse encontrar (lembremos que líderes religiosos hipócritas foram utilizados por seus próprios demônios incontroláveis para perseguirem Jesus) para melhor manipular a massa de cristãos que o PSDB acredita ser suficientemente ignorante para isso. Os demônios incontroláveis de Serra são a melhor explicação para a baixaria em que ele transformou a campanha eleitoral. Baixaria da qual Dilma não pode sair, pois tentou manter-se distante no primeiro turno e não foi uma boa estratégia. Agora, ela tem de se defender.

Ficamos sem o debate de propostas, no entanto, sabemos a proposta de Dilma, que é de continuidade do modelo de crescimento do governo Lula. A proposta de Serra, até que ele prove o contrário (coisa que não parece querer) é ser um déspota cortador de pescoços de jornalistas e leiloeiro de todo o patrimônio que nos restou após a dilapidação feita por FHC (até hoje eu sofro ao ver propaganda da Vale do Rio Doce…).

PS: Tem gente que acha que votarei em Dilma porque o líder da minha igreja declarou apoio a ela, é uma tentativa de desqualificar minha escolha. Eu tinha vários motivos para votar em Dilma, tinha e ainda tenho, mas no momento o mais importante deles é: evitar a volta do PSDB e – sobretudo – não permitir que os “demônios incontroláveis” controlem nossa nação. Meu voto em Dilma é anti-Serra, anti-Globo, anti-imprensa corrupta, a favor da democracia e da verdadeira liberdade de imprensa, onde seu chefe não recebe um telefonema de político pedindo sua cabeça por uma opinião contrária.

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