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Repita isso para si mesmo

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Nas escavações arqueológicas feitas por mim na antiga cidade de RenatoCardosópolis, encontrei a seguinte frase: “Repita isso para si mesmo: “É o que eu faço que mostra o que eu quero.” Guarde isso. Ponha num quadro e pendure na parede”.

Aproveito para pendurar isso na parede aqui no blog, também. Isso mudou minha forma de enxergar a vida e me fez assumir responsabilidades. Depois de entender isso, comecei a avaliar minha vida à luz das minhas atitudes.

Quando estamos habituados a seguir o nosso coração, nossos impulsos e vontades, vivemos levados pela correnteza, como se não tivéssemos controle sobre coisa alguma. Queremos várias coisas – ou dizemos que queremos – mas nossas atitudes mostram o contrário.

O que você diz que quer combina com o que você está fazendo? Como uma pessoa que realmente quer isso agiria?

PS: Vá direto à fonte e leia o texto: Um truque que você tem que saber – e nunca cair nele (clique, é um link). Se você já leu, leia novamente. Vou escrever sobre o processo de leitura aqui em outro post, mas já adianto que se você nunca experimentou ler a mesma coisa mais de uma vez, faça o teste com um texto que tenha gostado. Leia novamente, prestando atenção como se ainda não tivesse visto o texto.

Vanessa Lampert

Será que você alimenta o mal?

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Escrevi dia desses que nem sempre tudo vai dar certo. Porém, às vezes as coisas resolvem dar irritantemente errado em sequência. Hoje foi um desses dias e isso me fez lembrar de que, antigamente, eu me sentia perseguida pela tal Lei de Murphy. Parecia que, se alguma coisa poderia dar errado, com certeza daria errado comigo. Eu não ficava me fazendo de vítima; achava graça e fazia piada com isso, mas, é lógico, ninguém gosta de sentir que nasceu com dois pés esquerdos.

O engraçado é que vamos construindo crenças a respeito de nós mesmos com o passar do tempo e, ainda que comecem como brincadeira, elas acabam guiando a nossa vida. Por isso, às vezes é difícil mudar. Você sente que aquelas crenças que tem sobre si mesmo refletem o que você é. E isso não é verdade. Eu não era perseguida pela Lei de Murphy, apenas acreditava que tudo dava errado para mim e, por isso:

  • Aceitava quando as coisas davam errado
  • Procurava sinais que reforçassem a minha opinião de que tudo dava errado
  • Olhava apenas o lado negativo de tudo
  • Ignorava as coisas que davam certo
  • Não me esforçava para fazer com que as coisas dessem certo
  • Desistia à primeira dificuldade, o que fazia com que eu parasse antes de conseguir

Como vê, eu fazia aquela profecia negativa se autorrealizar. E é isso que a gente faz. Aquelas coisas que incomodam, mas que não conseguimos mudar, como se estivessem fora do nosso alcance, provavelmente estão sendo alimentadas por nós. Você pode estar alimentando o monstrinho dentro de uma jaulinha no porão da sua mente, sem perceber. Identificar as crenças negativas que você tem a respeito de si é o primeiro passo para matar de fome o monstrinho.

Hoje meu foco está no que dá certo, mas não foi uma coisa automática. Precisei me esforçar para mudar o hábito. Minhas reações não reforçam mais aquele pensamento negativo. Hoje, eu:

  • Não aceito quando as coisas dão errado
  • Procuro sinais que reforcem a minha opinião de que tudo tem um lado bom
  • Olho apenas o lado positivo de tudo
  • Ignoro as coisas que dão errado (ou tento tirar o melhor delas)
  • Me esforço para fazer com que as coisas deem certo
  • Não desisto nunca. De nada. Vou até o fim, não importa o esforço que tenha que fazer. Entendo que não se pode parar antes de conseguir. Logo, enquanto não consigo, não desisto.

O processo é bem semelhante, mas o sinal é invertido. Em vez de alimentar a escuridão, você acende a luz.

Vanessa Lampert